... ou simplesmente EBM. Eletronic Body Music. Desta vez falamos de um gênero inteiro, não de uma apresentação isolada. Afinal, o estilo tem muitos fãs dedicados, porém não há muita gente que o conhece de fora.
O termo foi utilizado pela primeira vez pela banda belga Front 242. Foi a melhor síntese que encontraram para descrever a sua música, oriunda do final dos estranhos musicalmente anos 80.
A música EBM é (obviamente) eletrônica, com batidas pesadas que lembram indústrias (propositadamente) e possui letras geralmente agressivas. Isso porque o movimento cultural que existe por trás dela tem como escolha política o capitalismo e o desenvolvimento industrial. A escolha religiosa também é clara, o ateísmo. Seus fãs mais fiéis acreditam em grandes impérios capitalistas como a fonte de uma vida segura e estável.
Calças camufladas, coturno, cabelo sempre preto e geralmente raspado. A atitude dos fãs condiz com a música, geralmente é agressiva. E na Europa há até mesmo clubes reservados para eles.
A vertente conta com um sem número de bandas que vieram surgindo ao longo das duas últimas décadas mundo afora, mas seus maiores representantes são alemães e norte-americanos. No Brasil há alguns grupos que obtiveram reconhecimento internacional.
Observe alguns passos de dança e reflita muito antes de ficar próximo a um dos dançarinos industriais quando for conhecer uma de suas casas noturnas. Os movimentos podem ser perigosos. Enquanto estiver surpreso, tente lembrar de ouvir a música. Exterminate Anihilate Destroy. Sugestivo?
Cassiaro mostrando que não é só o metal que vive de trevas, hahahahahaha.
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